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A aliança EUA-Israel e a nova guerra no Oriente Médio

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No discurso mais duro desde o início do conflito, e apontado por analistas como o mais contundente desde sua chegada à Presidência dos EUA, Joe Biden reiterou seu apoio irrestrito a Israel na terça-feira, destacando que chamou de "bárbárie" do Hamas e prometendo ampliar o já bilionário apoio militar aos israelenses. Alguns aviões com equipamentos militares já chegaram a Israel, e navios de guerra foram posicionados na costa israelense, como uma mensagem de apoio e como um recado a outros atores — estatais ou não — para que não aproveitem a confusão para atacar o país. O apoio de Biden a Israel não é algo que surpreende observadores da política americana. A questão israelense habita os corredores de prédios do governo americano desde a fundação do país, em 1948, mas nos anos 1960 a relação de cooperação, especialmente de segurança, foi consolidada no contexto da Guerra Fria. Em paralelo, o lobby pró-Israel em Washington é um dos mais poderosos do país, e se contam nos dedos os políticos que ousam fazer críticas públicas ao governo israelense — ao contrário de outras pautas de política externa, Israel fala diretamente a uma parcela considerável de eleitores, dos dois lados do espectro político. Com a guerra, o apoio a Israel foi quase uníssono no cenário político — até democratas da ala progressista, que por vezes defendem a Palestina, se levantaram contra protestos vistos como favoráveis ao Hamas, como o fez a deputada Alexandria Ocasio-Cortez depois de um protesto do tipo na Times Square. Republicanos, por sua vez, aprovaram sem delongas as propostas de ajuda para Israel. No momento, é consenso que a situação do Oriente Médio vai respingar na campanha para a Casa Branca e boa parte do Congresso no ano que vem: enquanto Biden tenta mostrar suas credenciais pró-Israel, Donald Trump tem inflamado suas palavras, e até usando notícias falsas, como a de que militantes do Hamas estavam se infiltrando no país pela fronteira com o México, algo que não tem qualquer comprovação. Neste episódio do Ao Ponto, o especialista em ciência política, Maurício Santoro, traz um panorama da relação entre Israel e EUA, que já define rumos e decisões dentro da política norte-americana há décadas. Além disso, o especialista analisa como esse conflito no Oriente Médio com apoio dos EUA pode afetar a ajuda ocidental à Ucrânia, que enfrenta uma invasão da Rússia desde o ano passado. Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Filipe Barini, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e na Globoplay.
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No discurso mais duro desde o início do conflito, e apontado por analistas como o mais contundente desde sua chegada à Presidência dos EUA, Joe Biden reiterou seu apoio irrestrito a Israel na terça-feira, destacando que chamou de "bárbárie" do Hamas e prometendo ampliar o já bilionário apoio militar aos israelenses. Alguns aviões com equipamentos militares já chegaram a Israel, e navios de guerra foram posicionados na costa israelense, como uma mensagem de apoio e como um recado a outros atores — estatais ou não — para que não aproveitem a confusão para atacar o país. O apoio de Biden a Israel não é algo que surpreende observadores da política americana. A questão israelense habita os corredores de prédios do governo americano desde a fundação do país, em 1948, mas nos anos 1960 a relação de cooperação, especialmente de segurança, foi consolidada no contexto da Guerra Fria. Em paralelo, o lobby pró-Israel em Washington é um dos mais poderosos do país, e se contam nos dedos os políticos que ousam fazer críticas públicas ao governo israelense — ao contrário de outras pautas de política externa, Israel fala diretamente a uma parcela considerável de eleitores, dos dois lados do espectro político. Com a guerra, o apoio a Israel foi quase uníssono no cenário político — até democratas da ala progressista, que por vezes defendem a Palestina, se levantaram contra protestos vistos como favoráveis ao Hamas, como o fez a deputada Alexandria Ocasio-Cortez depois de um protesto do tipo na Times Square. Republicanos, por sua vez, aprovaram sem delongas as propostas de ajuda para Israel. No momento, é consenso que a situação do Oriente Médio vai respingar na campanha para a Casa Branca e boa parte do Congresso no ano que vem: enquanto Biden tenta mostrar suas credenciais pró-Israel, Donald Trump tem inflamado suas palavras, e até usando notícias falsas, como a de que militantes do Hamas estavam se infiltrando no país pela fronteira com o México, algo que não tem qualquer comprovação. Neste episódio do Ao Ponto, o especialista em ciência política, Maurício Santoro, traz um panorama da relação entre Israel e EUA, que já define rumos e decisões dentro da política norte-americana há décadas. Além disso, o especialista analisa como esse conflito no Oriente Médio com apoio dos EUA pode afetar a ajuda ocidental à Ucrânia, que enfrenta uma invasão da Rússia desde o ano passado. Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Filipe Barini, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e na Globoplay.
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