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#102: Atendimento de saúde às populações indígenas é falho e resulta em altas taxas de mortalidade

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O Programa Ambiente é o Meio desta semana conversa com o médico Clayton de Carvalho Coelho, membro, desde 2003, do Projeto Xingu, programa de extensão universitária da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), no qual já atuou como médico de campo.

O médico conta que, além das comunidades indígenas no Parque Indígena do Xingu, o projeto ampliou seu alcance, focando também populações indígenas que residem em áreas urbanas, frequentemente à margem da atenção pública. Ao longo de mais de cinco décadas de existência, acrescenta, o projeto tem se destacado na formação de profissionais de saúde, tanto indígenas quanto não indígenas, capacitando-os para atender às necessidades de saúde dessas populações.

Coelho aponta dois grupos indígenas distintos do ponto de vista epidemiológico. O primeiro compreende aqueles que habitam aldeias, correspondendo a aproximadamente metade da população indígena do País. Nesse contexto, descreve, prevalecem as doenças infecciosas, com taxas elevadas de mortalidade, especialmente entre crianças, devido a enfermidades como diarreia e pneumonia.

O segundo grupo é constituído por indígenas que residem em áreas urbanas, com maior incidência de doenças crônicas não transmissíveis. O médico explica que, embora essa realidade possa parecer similar à da população não indígena, existem diferenças significativas. As populações indígenas urbanas, ressalta, historicamente enfrentam marginalização, dificuldades de acesso aos serviços de saúde e falta de compreensão das suas necessidades específicas.

Coelho reconhece que, nas medicinas tradicionais indígenas, há um foco no cuidado atencioso ao paciente, com um compromisso de tempo significativo na sua assistência. No entanto, essa abordagem exige um tipo de diálogo para o qual os profissionais de saúde nem sempre estão devidamente preparados.

Por fim, o médico avalia as falhas do Estado brasileiro em visibilizar a população indígena e cita a inclusão tardia da etnia indígena dentre a população brasileira no Censo, reconhecida, pela primeira vez, na década de 1990. Contudo, o cenário da saúde indígena no Brasil passou por uma transformação, afirma, indo de um período em que estava sob forte influência militar para um momento em que a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde e diversas coordenações são agora lideradas por indígenas. Esse movimento representa, segundo ele, um avanço em direção à autodeterminação das comunidades indígenas, embora o cenário político no Congresso ainda seja conservador.

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O médico conta que, além das comunidades indígenas no Parque Indígena do Xingu, o projeto ampliou seu alcance, focando também populações indígenas que residem em áreas urbanas, frequentemente à margem da atenção pública. Ao longo de mais de cinco décadas de existência, acrescenta, o projeto tem se destacado na formação de profissionais de saúde, tanto indígenas quanto não indígenas, capacitando-os para atender às necessidades de saúde dessas populações.

Coelho aponta dois grupos indígenas distintos do ponto de vista epidemiológico. O primeiro compreende aqueles que habitam aldeias, correspondendo a aproximadamente metade da população indígena do País. Nesse contexto, descreve, prevalecem as doenças infecciosas, com taxas elevadas de mortalidade, especialmente entre crianças, devido a enfermidades como diarreia e pneumonia.

O segundo grupo é constituído por indígenas que residem em áreas urbanas, com maior incidência de doenças crônicas não transmissíveis. O médico explica que, embora essa realidade possa parecer similar à da população não indígena, existem diferenças significativas. As populações indígenas urbanas, ressalta, historicamente enfrentam marginalização, dificuldades de acesso aos serviços de saúde e falta de compreensão das suas necessidades específicas.

Coelho reconhece que, nas medicinas tradicionais indígenas, há um foco no cuidado atencioso ao paciente, com um compromisso de tempo significativo na sua assistência. No entanto, essa abordagem exige um tipo de diálogo para o qual os profissionais de saúde nem sempre estão devidamente preparados.

Por fim, o médico avalia as falhas do Estado brasileiro em visibilizar a população indígena e cita a inclusão tardia da etnia indígena dentre a população brasileira no Censo, reconhecida, pela primeira vez, na década de 1990. Contudo, o cenário da saúde indígena no Brasil passou por uma transformação, afirma, indo de um período em que estava sob forte influência militar para um momento em que a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde e diversas coordenações são agora lideradas por indígenas. Esse movimento representa, segundo ele, um avanço em direção à autodeterminação das comunidades indígenas, embora o cenário político no Congresso ainda seja conservador.

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