Player FM - Internet Radio Done Right
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محتوای ارائه شده توسط Melina Costa. تمام محتوای پادکست شامل قسمتها، گرافیکها و توضیحات پادکست مستقیماً توسط Melina Costa یا شریک پلتفرم پادکست آنها آپلود و ارائه میشوند. اگر فکر میکنید شخصی بدون اجازه شما از اثر دارای حق نسخهبرداری شما استفاده میکند، میتوانید روندی که در اینجا شرح داده شده است را دنبال کنید.https://fa.player.fm/legal
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Curated Questions: Conversations Celebrating the Power of Questions!
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Episode Notes [03:47] Seth's Early Understanding of Questions [04:33] The Power of Questions [05:25] Building Relationships Through Questions [06:41] This is Strategy: Focus on Questions [10:21] Gamifying Questions [11:34] Conversations as Infinite Games [15:32] Creating Tension with Questions [20:46] Effective Questioning Techniques [23:21] Empathy and Engagement [34:33] Strategy and Culture [35:22] Microsoft's Transformation [36:00] Global Perspectives on Questions [39:39] Caring in a Challenging World Resources Mentioned The Dip by Seth Godin Linchpin by Seth Godin Purple Cow by Seth Godin Tribes by Seth Godin This Is Marketing by Seth Godin The Carbon Almanac This is Strategy by Seth Godin Seth's Blog What Does it Sound Like When You Change Your Mind? by Seth Godin Value Creation Masterclass by Seth Godin on Udemy The Strategy Deck by Seth Godin Taylor Swift Jimmy Smith Jimmy Smith Curated Questions Episode Supercuts Priya Parker Techstars Satya Nadella Microsoft Steve Ballmer Acumen Jerry Colonna Unleashing the Idea Virus by Seth Godin Tim Ferriss podcast with Seth Godin Seth Godin website Beauty Pill Producer Ben Ford Questions Asked When did you first understand the power of questions? What do you do to get under the layer to really get down to those lower levels? Is it just follow-up questions, mindset, worldview, and how that works for you? How'd you get this job anyway? What are things like around here? What did your boss do before they were your boss? Wow did you end up with this job? Why are questions such a big part of This is Strategy? If you had to charge ten times as much as you charge now, what would you do differently? If it had to be free, what would you do differently? Who's it for, and what's it for? What is the change we seek to make? How did you choose the questions for The Strategy Deck? How big is our circle of us? How many people do I care about? Is the change we're making contagious? Are there other ways to gamify the use of questions? Any other thoughts on how questions might be gamified? How do we play games with other people where we're aware of what it would be for them to win and for us to win? What is it that you're challenged by? What is it that you want to share? What is it that you're afraid of? If there isn't a change, then why are we wasting our time? Can you define tension? What kind of haircut do you want? How long has it been since your last haircut? How might one think about intentionally creating that question? What factors should someone think about as they use questions to create tension? How was school today? What is the kind of interaction I'm hoping for over time? How do I ask a different sort of question that over time will be answered with how was school today? Were there any easy questions on your math homework? Did anything good happen at school today? What tension am I here to create? What wrong questions continue to be asked? What temperature is it outside? When the person you could have been meets the person you are becoming, is it going to be a cause for celebration or heartbreak? What are the questions we're going to ask each other? What was life like at the dinner table when you were growing up? What are we really trying to accomplish? How do you have this cogent two sentence explanation of what you do? How many clicks can we get per visit? What would happen if there was a webpage that was designed to get you to leave? What were the questions that were being asked by people in authority at Yahoo in 1999? How did the stock do today? Is anything broken? What can you do today that will make the stock go up tomorrow? What are risks worth taking? What are we doing that might not work but that supports our mission? What was the last thing you did that didn't work, and what did we learn from it? What have we done to so delight our core customers that they're telling other people? How has your international circle informed your life of questions? What do I believe that other people don't believe? What do I see that other people don't see? What do I take for granted that other people don't take for granted? What would blank do? What would Bob do? What would Jill do? What would Susan do? What happened to them? What system are they in that made them decide that that was the right thing to do? And then how do we change the system? How given the state of the world, do you manage to continue to care as much as you do? Do you walk to school or take your lunch? If you all can only care if things are going well, then what does that mean about caring? Should I have spent the last 50 years curled up in a ball? How do we go to the foundation and create community action?…
Economia do Futuro
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محتوای ارائه شده توسط Melina Costa. تمام محتوای پادکست شامل قسمتها، گرافیکها و توضیحات پادکست مستقیماً توسط Melina Costa یا شریک پلتفرم پادکست آنها آپلود و ارائه میشوند. اگر فکر میکنید شخصی بدون اجازه شما از اثر دارای حق نسخهبرداری شما استفاده میکند، میتوانید روندی که در اینجا شرح داده شده است را دنبال کنید.https://fa.player.fm/legal
Para evitar um desastre climático, precisamos mudar a forma como produzimos e consumimos quase tudo. Mas a boa notícia é que uma nova economia já começou a ser criada. Esse podcast é para quem quer conhecer as tecnologias, as empresas, as políticas públicas e as pessoas envolvidas na construção da economia do futuro. Aqui você aprende sobre mercados de carbono, energias renováveis e o papel do Brasil nesse novo mundo - sem catastrofismo e sem greenwashing. Conduzido de forma crítica - mas otimista - pela jornalista Melina Costa, baseada em Berlim.
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75 قسمت
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Para evitar um desastre climático, precisamos mudar a forma como produzimos e consumimos quase tudo. Mas a boa notícia é que uma nova economia já começou a ser criada. Esse podcast é para quem quer conhecer as tecnologias, as empresas, as políticas públicas e as pessoas envolvidas na construção da economia do futuro. Aqui você aprende sobre mercados de carbono, energias renováveis e o papel do Brasil nesse novo mundo - sem catastrofismo e sem greenwashing. Conduzido de forma crítica - mas otimista - pela jornalista Melina Costa, baseada em Berlim.
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×Essa é a minha conversa mensal com o Sérgio Teixeira Júnior, editor do Reset . Aqui a gente traz para você a análise das principais notícias do clima no Brasil e no mundo. Nesse episódio, falamos sobre: as expectativas e os preparativos para a COP 30 no Brasil, as diárias de 15 mil dólares em Belém, o desmonte de políticas climáticas promovido por Trump nos Estados Unidos, as eleições na Alemanha e uma mudança ideológica no mundo rico: infelizmente, o clima saiu da pauta. *Para apoiar este podcast, clique abaixo em "support the show". **Para uma cobertura diária sobre negócios sustentáveis, leia o Reset . ***Para entrar em contato: podcast@economiadofuturo.com Support the show…
O ano começou com uma constatação clara: o clima deixou de ser prioridade política em muitos países desenvolvidos. As medidas mais recentes tomadas por Trump nos EUA são o caso mais contundente. Mas não foi só por lá. Na Europa, o avanço da direita no Parlamento Europeu e em países-membros trouxe uma agenda mais conservadora, centrada em temas como migração, defesa e crescimento econômico. Mas o que isso significa exatamente para o Brasil, que deve estreitar suas relações com o bloco depois de um acordo entre a União Europeia e o Mercosul? Nesse episódio, eu converso com o advogado Bruno Galvão, que está em Berlim e acompanha esses movimentos de perto. Por um lado, há, sim, pedidos de suavização de regulamentos socioambientais ambiciosos já aprovadas no bloco. A gente viu isso no fim do ano passado, quando o Parlamento Europeu quase mudou as regras do regulamento anti-desmatamento, ou, na sigla em inglês, EUDR. Por outro lado, é difícil imaginar um cenário de destruição do que foi feito até agora. E tem bastante coisa feita até agora. Neste episódio, focamos nas medidas que afetam o Brasil de forma mais direta. É uma atualização sobre o regulamento anti-desmatamento, o mecanismo de ajuste de fronteira e as regras de governança e reporte para empresas. Support the show…
A COP 29 chegou ao fim, e seu maior êxito foi evitar o total fracasso das negociações. Após muito drama e uma plenária que se estendeu pela madrugada, os países ricos se comprometeram a alcançar a meta de US$ 300 bilhões por ano até 2035 para apoiar os países em desenvolvimento na redução de emissões e na mitigação da crise climática. Embora o valor seja maior que a meta atual de US$ 100 bilhões, ainda está muito aquém do necessário, estimado em mais de um trilhão de dólares. Um avanço positivo foi o desfecho das negociações políticas em torno do mercado global de carbono. O mecanismo, proposto pelo Acordo de Paris há quase 10 anos, estava travado até agora. **Siga a cobertura do Reset em capitalreset.com/cop *** Para saber mais sobre as iniciativas do Itaú em ESG, acesse: itau.com.br/sustentabilidade Support the show…
A primeira semana da COP 29 foi marcada por mais ruído do que ação. Houve comentários nada diplomáticos do presidente do Azerbaijão e a saída dramática da delegação argentina das negociações. No tema mais importante, houve pouco avanço: os países ainda estão longe de chegar a um plano para financiar a mitigação da crise climática em países em desenvolvimento, com custos estimados em centenas de bilhões de dólares. Neste episódio, Sérgio Teixeira Jr., editor do Reset, fala do climão na COP, ainda muito influenciado pela eleição de Trump nos Estados Unidos. E tem mais: a nova NDC brasileira e o avanço do mercado global de carbono em Baku. Em Brasília, a aprovação do mercado regulado de carbono pelo Senado e, em Bruxelas, mais um capítulo do regulamento antidesmatamento. Reportagem citada neste episódio, detalhando a NDC brasileira: https://capitalreset.uol.com.br/clima/cop/por-que-o-plano-de-descarbonizacao-do-brasil-vai-muito-alem-da-cop/ **Para acompanhar o avanço das negociações da COP, siga a cobertura do Reset em capitalreset.com/cop *** E para saber mais sobre as inicitaivas do Itaú em ESG, acesse: itau.com.br/sustentabilidade Support the show…
Hoje é o primeiro dia da COP29, que começa sob o impacto da eleição de Trump para a presidência dos Estados Unidos e dos rumores de que o país pode, novamente, deixar o Acordo de Paris. Autoridades de outros países importantes para as negociações já avisaram que não estarão presentes, entre eles o chanceler alemão Olaf Scholz, que enfrenta o súbito colapso de seu governo. Apesar das nuvens pesadas que pairam sobre Baku, no Azerbaijão, o tema da conferência não poderia ser mais relevante: o financiamento de centenas de bilhões de dólares anuais para mitigar os efeitos da crise climática em países em desenvolvimento. O Brasil chega a essa COP com queda no desmatamento e novas metas de redução de emissões para mostrar. Os resultados desta conferência serão particularmente importantes para o Brasil, que sai sediar a COP do ano que vem, em Belém. * Acompanhe diariamente a cobertura da COP29 pelo Reset: capitalreset.uol.com.br/cop ** Para saber mais sobre as iniciativas de sustentabilidade da Vivo, apoiadora deste podcast, acesse: vivosustentavel.com.br *** E para entrar em contato comigo escreva para: podcast@economiadofuturo.com Support the show…
A COP 16, a décima sexta Conferência da Biodiversidade da ONU, terminou em uma espécie de limbo. As negociações, que se estenderam madrugada adentro na sexta-feira, foram suspensas pela presidente da COP e ministra da sustentabilidade da Colômbia, Susana Muhamad, na manhã do último sábado. Como resultado, não há um texto final, e os países permanecem distantes de um acordo — especialmente no que se refere aos US$ 200 bilhões necessários para cumprir as metas estabelecidas pelo Marco Global da Biodiversidade, definido na COP anterior. Neste episódio, eu converso com Ilana Cardial, repórter do Reset, que passou as últimas duas semanas acompanhando as negociações de perto em Cali, na Colômbia. * Para entrar em contato, meu email é podcast@economiadofuturo.com ** Veja a cobertura do Reset soBre a COP 16 aqui: www.capitalreset.com Support the show…
Olá, eu estou passando aqui no seu feed hoje, quinta-feira, o dia em que você normalmente encontraria um episódio novo, para avisar que o ritmo de publicações no Economia do Futuro está mudando temporariamente. Vai começar a cobertura especial das COPs, as Conferências das Nações Unidas, que eu faço, como sempre, em parceria com o Reset. Na segunda-feira, dia 4 de novembro, você encontrará aqui um episódio com a Ilana Cardeal, repórter do Reset, analisando os resultados da COP 16, da Biodiversidade, direto de Cali, na Colômbia. E na segunda- feira seguinte, dia 11, começa a cobertura da COP 29, a Conferência Clima. O Sérgio Teixeira, que você já conhece, estará em Baku, no Azerbaijão. Ele vai entrar no seu feed algumas vezes, normalmente às segundas, até o fim da conferência. Então é isso, fica de olho no seu feed que a agenda internacional do clima esquenta bastante agora no fim do ano. Essas conferências da ONU são decisivas para definir as ambições humanas para reagir às mudanças climáticas. Até lá! Support the show…
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1 COP da Biodiversidade, comércio ilegal de madeira no Brasil e os bastidores da lei anti-desmatamento: uma conversa com o Reset 24:20
Esta é a minha conversa mensal com o Reset. Aqui, trazemos para você a análise das principais notícias sobre o clima no Brasil e no mundo. Neste episódio, falamos sobre: a expectativa para a COP da biodiversidade em Cali, na Colômbia; o crescimento da extração ilegal de madeira no Brasil e como isso impacta o comércio legal da commodity; o fim da era do carvão na terra da Revolução Industrial; e o adiamento da lei anti-desmatamento na Europa. Leia o Reset: capitalreset.uol.com.br Support the show…
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1 Quem paga pelo serviço das florestas tropicais? O novo mecanismo financeiro proposto pelo Brasil 35:43
Este episódio tem o patrocínio da Vivo. Acesse: vivosustentavel.com.br -- As florestas tropicais prestam vários serviços à humanidade: elas absorvem e armazenam quantidades enormes de carbono e impedem um aumento ainda maior das temperaturas do planeta. Elas regulam o ciclo da água, liberando vapor que alimenta rios e lençóis freáticos. Além disso, mantêm a biodiversidade de plantas, animais e microorganismos. Enfim, são serviços dos quais todos se beneficiam, mas pelos quais poucos pagam. Não é de hoje que se buscam mecanismos econômicos para compensar países que mantêm florestas, e alguns deles estão em vigor. Mas, apesar desses esforços, o desmatamento ainda é uma realidade. Recentemente, o governo brasileiro apresentou à comunidade internacional uma nova ideia, batizada de Tropical Forests Forever Facility . Em linhas gerais, esse fundo tomaria emprestado recursos de governos de países ricos, organismos multilaterais e investidores institucionais a uma taxa de juro relativamente baixa e investiria em um portfólio de retorno mais alto. O rendimento excedente seria destinado a países que hospedam florestas tropicais. Neste episódio, eu converso com Tasso Azevedo, uma das vozes brasileiras mais respeitadas quando o assunto é floresta. Tasso foi diretor do Serviço Florestal Brasileiro e conselheiro no Ministério do Meio Ambiente, na época em que o Brasil reduziu drasticamente o desmatamento e contribuiu, como nunca um país havia feito, para a redução de emissões de gases do efeito estufa. Tasso foi um dos idealizadores do Fundo Amazônia. Mais recentemente, ele e colegas do Instituto Igarapé e da BVRio sugeriram, por meio da iniciativa Amazônia 2030, a ideia de outro mecanismo inovador para preservar florestas. Parte da ideia de Tasso está refletida na atual proposta do governo brasileiro, que está sendo apresentada a países e investidores, mas também há algumas diferenças cruciais. Nesta conversa, Tasso fala sobre os prós e contras dessas propostas e, de forma mais geral, sobre a difícil tarefa de criar incentivos que funcionem em grande escala para pagar pelos serviços das florestas. -- O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Para contribuir para uma conversa mais construtiva sobre o clima, encaminhe esse podcast para alguém. Para entrar em contato, escreva para: podcast@economiadofuturo.com -- Veja a proposta completa do Tasso Azevedo e seus colegas para um mecanismo de financiamento das florestas tropicais aqui . Support the show…
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1 Fogo no Brasil, crise na Volkswagen, agenda climática quente e regulamento anti-desmatamento: uma conversa com o Reset 26:38
Essa é a minha conversa mensal com Sérgio Teixeira Jr., editor do Reset. Juntos a gente traz a análise das principais notícias do clima no Brasil e no mundo. Neste episódio, falamos sobre: a seca, o fogo e as emissões recorde de gases do efeito estufa no Brasil; as dificuldades da Volkswagen para fazer a transição de carros a combustão para elétricos; os pontos mais importantes da agenda climática internacional que esquenta agora no fim do ano e a pressão conta o regulamento anti-desmatamento na Europa. -- O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Se você quiser contribuir para uma conversa mais construtiva sobre o clima, envie esse episódio para alguém. Para entrar em contato, escreva para podcast@economiadofuturo.com Leia o Reset, notícias diárias sobre negócios sustentáveis: www.capitalreset.com Support the show…
Em 2015, líderes de mais de 190 países se comprometeram a se esforçar para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. Esse foi o Acordo de Paris, que tem guiado as políticas de descarbonização de nações e empresas desde então. Hoje, para muitos cientistas do clima, essa meta já não é mais realista. Mas o Brasil, como anfitrião da COP30 – a Conferência do Clima das Nações Unidas no próximo ano – é um dos líderes da iniciativa "Missão 1,5°C" para manter a meta viva. A pergunta agora é: como? Se quiser cobrar uma participação agressiva do mundo, o Brasil precisará liderar pelo exemplo. Espera-se que o país apresente ainda neste ano uma nova NDC - Contribuição Nacionalmente Determinada – detalhando metas e ações para reduzir suas próprias emissões. Para dezenas de ONGs brasileiras, lideradas pelo Observatório do Clima, essa NDC deveria se comprometer a praticamente zerar as emissões até 2035. Esse é um objetivo extremamente ambicioso – mas, segundo especialistas, necessário para manter o 1,5°C viável. Neste episódio, converso com David Tsai, coordenador do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima, e Renata Potenza, especialista em políticas climáticas do Imaflora. Mais interessante do que a meta em si, é a contribuição deste grupo para detalhar o que precisa ser feito em cada setor da economia. Isso dá uma boa ideia do tamanho do desafio temos pela frente. --- O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Para contribuir com uma conversa mais construtiva sobre o clima, recomende esse podcast para alguém. Se quiser entrar em contato, meu email é podcast@economiadofuturo.com Support the show…
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1 Kamala e o clima, boom de painéis solares na Alemanha, fundo de proteção para florestas tropicais: uma conversa com o Reset 30:51
Sérgio Teixeira Jr., editor do Reset, e Melina Costa, do Economia do Futuro, trazem a análise das principais notícias do clima no Brasil e no mundo. Neste episódio, eles falam sobre: as mudanças climáticas e Kamala Harris, temperaturas extremas no hemisfério norte, o boom dos painéis solares na Alemanha, a proposta do Brasil no G20 para um fundo bilionário de preservação de florestas tropicais e a novela do mercado regulado de carbono. Artigo do Reset citado no episódio: Brasil detalha proposta de fundo global de bilhões para proteger florestas tropicais *O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Contribua para uma conversa mais construtiva sobre o clima e indique esse podcast para alguém. **Para uma cobertura diária sobre negócios sustentáveis, acesse o Reset . Support the show…
Sérgio Teixeira Jr., editor do Reset, e Melina Costa, do Economia do Futuro, trazem a análise das principais notícias do clima no Brasil e no mundo. Nesse episódio, eles falam sobre a pauta climática e as eleições nos Estados Unidos e na Europa. Eles conversam sobre o estado precário das metas de net zero de grandes corporações e, mesmo em meio aos incêndios no Pantanal e a passagem do furacão Beryl pelo Caribe e pelos Estados Unidos, conseguiram encontrar algumas notícias boas para compartilhar com você. Citados no episódio: Orizon emite green bond para transformar lixo em eletricidade , artigo do Reset Até o lixo está no blockchain , artigo do Reset Biogás: a energia que vem dos resíduos , episódio do Economia do Futuro *O Economia do Futuro faz uma pausa e volta em agosto. Até lá, contribua para uma conversa mais construtiva sobe o clima e indique esse podcast para alguém. Support the show…
Estamos no meio de um processo de transição energética, e há muito acontecendo ao mesmo tempo. De um lado, pesquisadores avançam no desenvolvimento de diferentes tecnologias que devem substituir os combustíveis fósseis. De outro, empresas e investidores tentam decifrar a demanda de consumidores, o cenário competitivo e os custos envolvidos para fazer suas apostas tecnológicas. E enquanto tudo isso, muitos países usam políticas públicas para dar um empurrão em uma direção ou outra. Pois é mais ou menos isso que está acontecendo no setor de transportes. Mais especificamente, no caso dos carros, as duas tecnologias mais avançadas são as baterias elétricas e os biocombustíveis, como o etanol. Estados Unidos, China e Europa já optaram pelos carros elétricos, porque não emitem quase nada durante o uso. Na União Europeia, a venda de novos carros com motor a combustão está proibida a partir de 2035. Mas será que essa rota é a mais acertada também para o Brasil, onde os veículos flex já são a maioria? Possivelmente não, dependendo da metodologia utilizada, e se levados em conta os impactos socioeconômicos. É o que diz um estudo realizado pelas consultorias LCA e MTempo, sob encomenda do Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB). Seus integrates são, entre outros, montadoras, importadoras, indústria de autopeças, o setor sucroenergético e sindicatos de trabalhadores. Nesse episódio, eu converso com Fernando Camargo, sócio-diretor da LCA e um dos autores do estudo. Ele explica porque no Brasil a história é diferente na comparação com outros países. Nós focamos na descarbonização do transporte leve, carros de passeio. Se você quiser saber mais sobre o restante do setor de transportes - caminhões, aviões e navios - eu sugiro que procure o episódio chamado "Os combustíveis do futuro" no seu feed; é um bom complemento para esse aqui. Vamos agora para a entrevista com o Fernando Camargo. –- *Encontre aqui o link para o estudo mencionado no episódio. **O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Se você quer contribuir para uma economia mais sustentável, comece agora, indicando esse podcast pra alguém. Para entrar em contato, meu email é podcast@economiadofuturo.com Support the show…
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1 PF investiga projetos de carbono, a guinada à direita no Parlamento Europeu e as Reuniões do Clima em Bonn: uma conversa com o Reset 29:52
A partir de agora, o EDF traz episódios mensais em parceria com o Reset, o site de notícias sobre negócios sustentáveis. O meu convidado você já conhece: é o Sérgio Teixeira Jr., editor do Reset, que você ouviu por aqui na cobertura das duas últimas COPs, as Convenções do Clima das Nações Unidas, que aconteceram no Egito e nos Emirados Árabes. Agora o Sérgio está em São Paulo e eu continuo em Berlim. Juntos a gente traz pra você a análise das principais notícias do clima no Brasil e no mundo. Neste episódio, a gente fala sobre a investigação de um suposto esquema ilegal de créditos de carbono na Amazônia, das eleições para o Parlamento Europeu e suas consequências para a pauta climática ao redor do mundo e sobre os resultados das Reuniões do Clima de Bonn, da Alemanha, uma espécie de prévia da próxima COP. - Reportagem do Mangabay, citada no episódio: https://brasil.mongabay.com/2024/05/grandes-marcas-compram-creditos-de-carbono-de-esquema-suspeito-de-esquentamento-de-madeira-na-amazonia/ - O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Contribua para uma conversa mais construtiva sobre o clima e indique esse podcast para alguém. - Para uma cobertura diária sobre negócios sustentáveis, acesse o Reset . Support the show…
Faz um mês que as enchentes persistem no Rio Grande do Sul. Desde que começou a chover forte, 169 pessoas morreram e mais de 40 ainda estão desaparecidas. Há meio milhão de desalojados; milhares ainda estão sem luz e sem ir à escola e ao trabalho. Esse evento climático é extremo - mas é um erro dizer que se trata de um fato isolado. Nos últimos dez anos, mais de 90% dos municípios brasileiros foram atingidos por algum tipo de desastre natural, deixando mais de 4 milhões de pessoas desabrigadas e prejuízos de R$ 26 bilhões ( fonte : Confederação Nacional de Municípios). Como consequência do aquecimento global, o clima no Brasil já mudou e continua mudando rapidamente. Para entender em que dimensão e onde exatamente as alterações mais abruptas estão ocorrendo, eu converso com Lincoln Alves, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e autor do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU. Nessa conversa, o Lincoln fala também sobre a perspectiva global para os próximos anos. Assim como a maioria dos principais cientistas do clima, ele não acredita que vamos atingir a meta do Acordo de Paris, que é limitar o aquecimento global a 1.5 grau Celsius. Nessa entrevista, ele explica o porquê. -- Para contribuir com uma conversa mais construtiva sobre o clima, comece já indicando esse episódio para alguém. Para entrar em contato, meu email é podcast@economiadofuturo.com Support the show…
E
Economia do Futuro
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A maioria dos veículos vendidos hoje no Brasil é flex, ou seja, podem ser abastecidos com etanol ou gasolina. Esse é o resultado de décadas de investimento em tecnologia, especialmente desde os anos 70, como reação do Brasil ao choque nos preços do petróleo. Pois bem, a política criada naquela época é uma vantagem pro país no atual processo de descarbonização dos transportes. Mas o trabalho ainda não está completo, longe disso: o mais difícil começa agora. Os transportes representam cerca de 9% das emissões de gases do efeito estufa do país. Em especial, o transporte marítimo e a aviação estão entre os grandes desafios. Neste episódio, eu converso com Amanda Gondim, professora do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Amanda coordena a Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Sustentáveis para Aviação, e por isso está em contato com os principais atores tanto do setor aéreo, como da indústria de combustíveis e também líderes em políticas públicas. Durante a conversa, a gente falou sobre a atual fase de desenvolvimento tecnológico de novos combustíveis para o setor marítimo e aéreo e sobre o potencial dos carros elétricos no país. Ela também avaliou as propostas do Projeto de Lei dos Combustíveis do Futuro, que foi aprovado recentemente na Câmara e agora passa por trâmite no Senado. – O EDF é publicado quinzenalmente às quintas, mas vai fazer uma pausa nas próximas semanas. Eu volto no dia 30 de maio. Até lá, eu queria te pedir para indicar esse podcast pra alguém, é a audiência que mantém esse projeto no ar. Support the show…
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Economia do Futuro
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1 Problemas globais, soluções locais: uma conversa sobre desenvolvimento econômico com a Humana 24:24
** Este episódio é patrocinado pela agência Humana** Essa história a gente já ouviu várias vezes. Da exploração de cobalto no Congo, à barragem de Belo Monte no Brasil: iniciativas de desenvolvimento econômico de grande escala, mesmo com as melhores intenções do mundo, comumente causam o deslocamento de comunidades locais, impactos ambientais e dependência econômica. O problema está na tradução de grandes políticas de desenvolvimento para realidades locais; num processo chamado de territorialização. O meu convidado hoje é Bruno Gomes, co-fundador da Humana, uma agência de implementação de projetos e programas de desenvolvimento. O Bruno trabalha não só com as estratégias que são definidas nos escritórios em São Paulo e em Brasília, mas, especialmente no campo, em pequenos municípios e rincões afetados por grandes investimentos e empreendimentos. Você já ouviu o Bruno aqui no podcast, um ano atrás ele foi o meu entrevistado do episódio Paradoxo da Mineração, em que a gente falou da exploração de minérios estratégicos, aqueles necessários para fazer a transição energética. Mas agora a discussão é mais ampla. A gente fala do impacto de grandes empreendimentos, da necessidade de engajamento social e de políticas públicas para permitir que o momento atual de transformação da nossa economia, beneficie muitos. ** O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Se você quer contribuir para uma economia mais sustentável, comece indicando esse podcast pra alguém ** Support the show…
E
Economia do Futuro
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A União Europeia está na fase final de aprovação da mais rigorosa de suas legislações na área de sustentabilidade corporativa até agora. Trata-se da Diretiva de Due Diligence em Sustentabilidade Corporativa, ou, como vem sendo chamada na sigla em inglês, CSDDD. A diretiva estabelece um padrão de diligência e reporte para grandes empresas que operam no bloco no que diz respeito ao seu impacto ambiental e climático, além de respeito a direitos humanos. Mas se engana quem acha que só corporações serão afetadas. Quando aprovadas, essas regras devem se aplicar também às subsidiárias de empresas europeias e a todos os integrantes da sua cadeia de fornecedores. Ou seja, é muito difícil estimar o efeito dominó que a CSDDD terá ao redor do mundo. Depois de dois anos de discussões, e de negociações que quase acabaram em pizza, a expectativa é que a diretiva seja aprovada já nas próximas semanas e sua aplicação deve se dar em 2027. Neste episódio eu converso com o advogado Bruno Galvão, do escritório Blomstein em Berlim, e que está acompanhando de perto o desenrolar das discussões no Parlamento Europeu. ** Participe do curso "Por dentro do PL do Mercado de Carbono" promovido pelo Reset. Para se inscrever, clique aqui . ***O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Para entrar em contato, escreva para podcast@economiadofuturo.com Support the show…
A revista científica Nature publicou recentemente um estudo liderado por pesquisadores brasileiros que é um alerta para a comunidade internacional: a Amazônia pode atingir até 2050 o chamado ponto de não retorno, quando mudanças irreversíveis no ambiente causariam a perda da floresta tropical. Esse cenário é dramático porque a floresta na Amazônia tem se mostrado resiliente há 65 milhões de anos, apesar de drásticas variações climáticas nesse período. A destruição do bioma em grande escala teria consequências para o equilíbrio climático do planeta como um todo, com prejuízos na agricultura, na geração de energia e no modo de vida de comunidades inteiras. Mas mesmo pontos de não retorno locais na Amazônia, como os que já vêm sendo registados, têm impactos enormes e podem se tornar mais frequentes. Para colocar em números: o estudo concluiu que, nos próximos 25 anos, de 10% a 47% do bioma amazônico poderia entrar em colapso. Nesse episódio, eu converso com Marina Hirota, pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina e co-autora do estudo. Ela explica esses resultados, as consequências para o planeta da possível destruição do bioma - ou parte dele - e o que precisaria ser feito para evitar esse cenário. -- O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Se você quer contribuir para uma economia mais sustentável, comece agora, indicando esse podcast pra alguém. Para entrar em contato: podcast@economiadofuturo.com Support the show…
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Economia do Futuro
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1 Populismo climático, proteção cambial para investimentos verdes, mercado de carbono: uma conversa com o Reset 28:01
Este é um episódio diferente. Normalmente, eu convido um especialista e entro a fundo num assunto específico da nossa transição para uma economia mais sustentável. Mas desta vez eu decidi convidar uma figura que você já conhece para me ajudar a analisar os acontecimentos mais relevantes da agenda ambiental das últimas semanas no Brasil e globalmente. É o Sérgio Teixeira Jr., editor do Reset, que você já ouviu por aqui durante a cobertura das COPs, as Convenções do Clima das Nações Unidas. Nesse episódio, a gente conversa sobre a novela do mercado regulado de carbono brasileiro, populismo climático na Europa e o futuro do aço verde. O Sérgio também traz um update importante direto do encontro do G20 em São Paulo: ele explica a lógica de novo um mecanismo de proteção cambial para viabilizar investimentos verdes no Brasil. Clique para aprender mais com a cobertura do Reset: - Governo anuncia proteção cambial para investimento verde com Banco Mundial e Reino Unido - Os (novos) obstáculos do mercado regulado de carbono * O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Para entrar em contato, escreva para podcast@economiadofuturo.com * Leia o Reset, a melhor cobertura diária sobre negócios sustentáveis: www.capitalreset.com Support the show…
Uma das demandas mais frequentes que eu recebo aqui no podcast é para falar mais sobre a regulação antidesmatamento da Europa. Já no final de 2024, estarão impedidas de entrar na União Europeia uma série de commodities com suspeita de origem em florestas desmatadas. O mesmo vale para casos de possível desrespeito aos direitos humanos. As punições para os importadores que não cumprirem com as novas regras são seríssimas: vão de multas pesadas à proibição temporária de comercialização. Só que, até agora, ninguém parece estar preparado para lidar com essas mudanças. Esse episódio é uma entrevista com o advogado Bruno Galvão, do escritório Blomstein, em Berlim. O Bruno está particularmente inteirado do assunto, porque representa o setor da carne - um dos principais afetados pelo regulamento. Ele traz uma mensagem pragmática para o agronegócio brasileiro: por mais que alguns detalhes ainda não estejam totalmente claros, a hora de se adaptar é agora. *O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Se você quer fazer a sua parte para a construção de uma economia mais sustentável, indique esse podcast para alguém. **Para entrar em contato, escreva para podcast@economiadofuturo.com Support the show…
** Clique aqui para se inscrever no curso "Descarbonização da Prática" do Reset. Essa é a chance de aprender com os maiores especialistas brasileiros no assunto ** Um dos mecanismos para tornar a economia mais sustentável é destinar recursos para aquelas atividades consideradas desejáveis e desincentivar as mais danosas ao meio ambiente e a sociedade como um todo. Mas para fazer isso, precisamos primeiro entender o que é, exatamente, uma atividade sustentável. Pense na geração de energia por meio de painéis solares, por exemplo: em princípio, essa é uma alternativa de energia limpa, sem emissões de carbono. Mas os metais necessários para construção desses painéis vêm da mineração, que, por sua vez, tem impactos sociais e ambientais relevantes. Por aí você já vê a complexidade de criar uma taxonomia das atividades econômicas. Mais de vinte países já criaram a sua. No Brasil, o Plano de Ação do governo federal chamado “Taxonomia Sustentável” passou por consulta pública no fim do ano passado. Além dessa iniciativa do executivo há também dois projetos de lei, um na Câmara e outro no Senado, a respeito do tema. A minha entrevistada hoje é Luciane Moessa, diretora executiva e técnica da Associação Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS), uma organização financiada pelo Instituto Clima e Sociedade. Ela foi procuradora do Banco Central brasileiro, passou pela academia e trabalha há anos como consultora em finanças sustentáveis para organizações internacionais. Nessa conversa, Luciane analisa as taxonomias de alguns países e fala da proposta brasileira. A gente entra nos principais méritos - mas também as principais controvérsias - desse plano. * Se você quer fazer a sua parte para a construção de uma economia mais sustentável, comece indicando esse podcast para alguém. É a audiência que mantém esse projeto no ar. Estou contando com a sua ajuda! ** Clique aqui para se inscrever no curso "Descarbonização da Prática" do Reset. Essa é a chance de aprender com os maiores especialistas brasileiros no assunto ** Support the show…
Uma fonte de energia limpa, segura, praticamente ilimitada e muito mais eficiente do que tudo que a humanidade já foi capaz de produzir: essa é a promessa da fusão nuclear. Ao contrário da fissão , que já é usada hoje por muitos países, a fusão simula o processo de produção de energia que acontece dentro das estrelas. Esse método tem um risco muito menor de acidentes e não gera aquele tipo de lixo que se mantém radioativo por milhares de anos. Este episódio é a reprise de uma entrevista feita em março de 2023 com Vinícius Njaim Duarte, pesquisador no laboratório de plasma da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, e um dos principais cientistas brasileiros envolvidos nos estudos da fusão nuclear. Mas como algumas novidades importantes aconteceram desde então, a conversa foi atualizada em janeiro de 2024. -- O Economia do Futuro é publicado quinzenalmente, às quintas. Para ser notificado sobre novos episódios, siga esse podcast no seu tocador. Se quiser falar comigo, meu email é podcast@economiadofuturo.com Support the show…
Depois de 48 horas em clima de tudo ou nada, a COP 28 chegou ao fim com o comprometimento de quase 200 países para uma transição energética que deixe os combustíveis fósseis no passado. Esta é primeira vez em quase 30 anos de Conferência das Partes que o texto oficial cita diretamente os principais causadores da emergência climática. Mas para que essa transição de fato aconteça, ainda há muito a ser definido. Falta dinheiro para os países em desenvolvimento, por exemplo. De todo modo, não é um exagero dizer que trata-se de um momento histórico - especialmente, porque o acordo se deu nos Emirados Árabes, um dos países que mais lucram com a exploração de petróleo no mundo. Sérgio Teixeira Jr., editor do Reset, está em Dubai e traz a análise e os bastidores das difíceis negociações que nos trouxeram até aqui. ** Para uma cobertura diária sobre investimentos e negócios sustentáveis, acesse: www.capitalreset.com Support the show…
A COP já passou da metade e um rascunho do documento final com o resultado das negociações começou a ser escrito. A principal incerteza é se os países vão se comprometer com a eliminação - ou pelo menos, a redução do uso de combustíveis fósseis. Eu conversei com Sérgio Teixeira Júnior, editor do Reset, não só sobre o atual estágio das negociações como também sobre o papel do Brasil nesta COP - especialmente depois que a adesão do país ao clube dos maiores produtores de petróleo do mundo se tornou pública. Nós também conversamos sobre a visita de Lula à Alemanha, sobre blended finance e sobre o novo balanço do orçamento global de carbono que ainda resta antes de ultrapassarmos o limite de 1,5°C no aumento da temperatura. ** Para uma atualização diária sobre as negociações da COP28, acesse o Reset: www.capitareset.com Support the show…
A COP 28 começou em Dubai na quinta passada, mas nesses poucos dias já aconteceu o equivalente a semanas de negociações. Empresas e países anunciaram planos de descarbonização. O fundo de perdas e danos, que é discutido há 30 anos, finalmente saiu do papel. Lula discursou cobrando que países se tornem menos dependentes dos combustíveis fósseis – e, paradoxalmente, confirmou a entrada do país na Opep+, grupo ligado ao cartel dos maiores produtores de petróleo do mundo. E ainda teve uma proposta do Brasil para financiar a conservação de florestas. Este é um boletim especial para atualizar você do que aconteceu de mais importante. Eu converso com Sérgio Teixeira Júnior, editor do Reset, que está em Dubai. ** Para uma atualização diária sobre as negociações da COP28, acesse o Reset: www.capitareset.com Support the show…
Começa nesta quinta-feira (30 de novembro) a COP 28, a Conferência do Clima das Nações Unidas. Quase 200 países se reúnem para negociar formas de conter o aumento de temperaturas e seus efeitos mais catastróficos em escala global. Desta vez, o evento acontece em Dubai, nos Emirados Árabes, um dos países que mais lucram com a exploração de combustíveis fósseis no mundo. O paradoxo de um evento pelo clima em um petro-estado obviamente não passou despercebido pela comunidade internacional. Esta COP deve deixar ainda mais clara a tensão entre os países que pedem a transição energética já e aqueles que preferem esperar mais um pouco. Isso sem falar na divisão entre os países mais pobres (e mais vulneráveis às mudanças climáticas) e os países ricos, que mais contribuíram historicamente para o aquecimento global. **Este é o primeiro episódio da cobertura especial da COP28 em parceria com o Reset: www.capitalreset.com Support the show…
Uma nova crise da dívida soberana está se formando entre os países em desenvolvimento. Desde a crise financeira de 2008, a dívida externa das economias emergentes mais do que dobrou, chegando a 3,6 trilhões de dólares. E agora, com o aumento dos juros no mundo desenvolvido, as economias emergentes estão com dificuldades para captar recursos e se refinanciar. O alto endividamento é grave porque reduz a quantidade de recursos disponíveis para o combate à pobreza e para o desenvolvimento. E mais do que isso: os países mais sobrecarregados são exatamente aqueles mais vulneráveis às mudanças climáticas e que deveriam estar investindo na mitigação dos seus efeitos. O episódio de hoje é uma conversa com Marina Zucker-Marques, pesquisadora da School of Oriental and African Studies da Universidade de Londres. Ela faz parte de um projeto de pesquisa que pede o alívio da dívida para um grupo de 69 países que enfrentam problemas de solvência ou que estão muito perto disso. O Brasil não está nesse grupo - mas pode vir a ocupar papel de protagonista nessa história. Em primeiro de dezembro, o Brasil assume pela primeira vez a presidência rotativa do G20, o grupo que reúne as principais economias do mundo. O G20 também é o principal fórum de negociação internacional de dívida soberana. Em discurso recente, Lula citou a "insustentável dívida externa dos países mais pobres", e anunciou que o Brasil deve usar sua posição no G20 para promover o desenvolvimento sustentável e a reforma do sistema de governança internacional. Mas como isso vai se dar na prática, ainda não está claro. Nesta entrevista, Marina explica como a crise da dívida dos países de renda baixa chegou à atual situação e o que precisaria ser feito para liberar recursos para o desenvolvimento. ** Indique o Economia do Futuro para alguém e contribua para uma discussão mais construtiva sobre o clima. ** Acompanhe a cobertura especial da COP28 em parceria com o Reset, a partir de 30 de novembro. Support the show…
Se você acompanha esse podcast, sabe que aqui a gente discute as tecnologias, os incentivos e as políticas públicas para descarbonizar os vários setores da economia. Esse é um processo complexo, que envolve cadeias inteiras de produção e que coloca em xeque as fontes de energia fóssil, das quais o mundo ainda depende. Mas no Brasil essa história é um pouco diferente. Claro que que o país também precisa deixar o petróleo, o carvão e o gás natural no passado. E claro que várias atividades econômicas precisam ser redesenhadas. Mas no Brasil o mais importante mesmo é acabar com o desmatamento e mudar a forma como criamos gado. É por isso que eu achei particularmente interessante um estudo recente da ong Observatório do Clima. O projeto SEEG, Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa, identificou que sozinho, o setor de alimentos respondeu por mais de 70% das emissões de gases do efeito estufa do Brasil em 2021. Só para você ter uma ideia, globalmente, o impacto dos alimentos não passa de 30%. Isso reflete a forma como a comida é produzida no país: o que inclui a destruição de florestas e uma pecuária pouco adaptada à realidade climática. Nesse episódio eu converso com David Tsai, coordenador do projeto SEEG do Observatório do Clima. Ele explica como desmatamento, bois e aquecimento global estão conectados. Nós também falamos do que precisa ser feito para tirar o setor de alimentos da posição de vilão - especialmente diante do aumento da população global e do papel do Brasil como grande exportador de commodities agrícolas. Support the show…
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